Ali, está a mesa junto á janela apenas está um caderno de linhas simplesmente acompanhado de uma caneta, cuja a tampa está roída dos nervos, causados pela espera interna que ele faz sentir.
O espaço é pequeno, paredes brancas apenas com as rachas de maus acabamentos. Num dos cantos está a cama, ainda está quente do corpo dele e húmida dos seus suores.
Também junto a essa tal janela está uma cadeira branca por sinal, é um bom local para falar com a Lua, que hoje está especialmente bonita está redonda e iluminada como se fosse uma bola de futebol muito branquinha, ainda por receber uns chutos.
Ali mesmo em frente á janela está uma porta, que me separa deste mundo, onde só entra ele, e temporariamente, e do outro mundo, aquele que dizem que é o real, onde ele vagueia.
Espera, ali num canto junto está uma boneca de trapos, ela está a fazer um sinal com o olhar parece que quer contar a sua historia…